"SONHO OU REALIDADE!?"
O olhar que calou o coração
As mãos não se renderam à verdade.
Não agüentaram a raiva.
Não suportaram a saudade.
As mãos não ficaram limpas.
O ódio no teu olhar foi escondido.
Estava longe para poder ver a escuridão.
Longe demais para sentir o frio.
Mas estava perto para sentir a sua devastação.
Tomou a teu punho as certezas.
E empunhou-as contra teu coração.
E com um suave golpe.
Acabou com sua apreensão.
Logo depois em seus pulsos.
Colocou a faca e seu gume liso.
Escorregou lentamente sobre suas lembranças.
E caiu no chão como uma fruta madura e podre.
Seu sofrimento escorria lentamente.
Conforme fora devorando a morte.
E suas lagrimas caiam lentas.
E em seu pulso um belo corte.
Escorrendo em seu rosto.
As lágrimas tomaram conta da escuridão.
Entranharam em cada poro de tua pele.
E anestesiaram o seu coração.
Como o sangue saíra lento.
Parecendo adivinhar que, os abutres, estavam pertos.
E com timidez o vermelho empalidecia seu corpo.
Derramando a alma e o espírito que estavam abertos.
Quase sem força em seus poucos batimentos.
O coração estava se rendendo.
Nele, ainda havia esperança.
Mas a guerra estava quase perdida.
A dor de ver suas esperanças ali.
Tornaram a raiva quase cega.
Em uma doce e nobre lembrança.
Que seria a última naquela madrugada.
Mesmo sem muito que fazer.
Um grito surge ao fundo de sua garganta.
Que quase afogada em suas próprias lágrimas.
Tentou um pedido de ajuda.
E em nenhum momento ouviu a resposta.
E em nenhum momento sentiu-se viva.
Ficou ali por mais alguns minutos.
Esperando que uma luz pudesse acender.
Morreu as três da manhã.
Sem qualquer tentativa de ajuda.
Com todos os desejos recuados.
E um olhar quase triste.
Mas alguém estava ali sim.
Não tomou como solidária.
E olhou o fim do seu amor.
Com um olhar de puro ódio.
Mas ainda que pudesse reagir, não o fez.
E mesmo que pudesse ajudar, não o fez.
Apenas olhava nos olhos de seu falecido amor.
Parecendo ter vontade de matá-lo outra vez.
David Edison Julião Saragosa
As mãos não se renderam à verdade.
Não agüentaram a raiva.
Não suportaram a saudade.
As mãos não ficaram limpas.
O ódio no teu olhar foi escondido.
Estava longe para poder ver a escuridão.
Longe demais para sentir o frio.
Mas estava perto para sentir a sua devastação.
Tomou a teu punho as certezas.
E empunhou-as contra teu coração.
E com um suave golpe.
Acabou com sua apreensão.
Logo depois em seus pulsos.
Colocou a faca e seu gume liso.
Escorregou lentamente sobre suas lembranças.
E caiu no chão como uma fruta madura e podre.
Seu sofrimento escorria lentamente.
Conforme fora devorando a morte.
E suas lagrimas caiam lentas.
E em seu pulso um belo corte.
Escorrendo em seu rosto.
As lágrimas tomaram conta da escuridão.
Entranharam em cada poro de tua pele.
E anestesiaram o seu coração.
Como o sangue saíra lento.
Parecendo adivinhar que, os abutres, estavam pertos.
E com timidez o vermelho empalidecia seu corpo.
Derramando a alma e o espírito que estavam abertos.
Quase sem força em seus poucos batimentos.
O coração estava se rendendo.
Nele, ainda havia esperança.
Mas a guerra estava quase perdida.
A dor de ver suas esperanças ali.
Tornaram a raiva quase cega.
Em uma doce e nobre lembrança.
Que seria a última naquela madrugada.
Mesmo sem muito que fazer.
Um grito surge ao fundo de sua garganta.
Que quase afogada em suas próprias lágrimas.
Tentou um pedido de ajuda.
E em nenhum momento ouviu a resposta.
E em nenhum momento sentiu-se viva.
Ficou ali por mais alguns minutos.
Esperando que uma luz pudesse acender.
Morreu as três da manhã.
Sem qualquer tentativa de ajuda.
Com todos os desejos recuados.
E um olhar quase triste.
Mas alguém estava ali sim.
Não tomou como solidária.
E olhou o fim do seu amor.
Com um olhar de puro ódio.
Mas ainda que pudesse reagir, não o fez.
E mesmo que pudesse ajudar, não o fez.
Apenas olhava nos olhos de seu falecido amor.
Parecendo ter vontade de matá-lo outra vez.
David Edison Julião Saragosa