...DESCONTRAINDO...
Pa-ra-la-ma
Pára-lama, lama, lama para.
Paga e apaga, acenda e pague a vela.
Negue, pegue, entregue e ergue o terço.
Um quarto, quarto de um sexto quarto.
Vede, perde, mede, pede e impede a loucura.
Pescoço, osso, poço, colosso e irreal.
Fraternal, banal, acidental e natural doçura.
Colossal, coloco o sal com sal nessa salmoura.
Fora, forra, afoga e torra a torradeira.
Seta injeta, gela o gelo dessa geladeira.
A barra burra borra e de birra berra.
O mais no mais não traz e o capataz não faz nada.
Cilada, se calada ladra imagine amedrontada.
Patada, fada e nada, tapa a entrada toda vida.
E o pára-choque para e choca com o pára-lama.
E a lama suja choca com o pára-lama e para o choque.
E a lama para no pára-lama e de choque a poesia para.
David Edison Julião Saragosa