quinta-feira, agosto 31, 2006

...DESCONTRAINDO...

Pa-ra-la-ma



Pára-lama, lama, lama para.

Paga e apaga, acenda e pague a vela.

Negue, pegue, entregue e ergue o terço.

Um quarto, quarto de um sexto quarto.

Vede, perde, mede, pede e impede a loucura.

Pescoço, osso, poço, colosso e irreal.

Fraternal, banal, acidental e natural doçura.

Colossal, coloco o sal com sal nessa salmoura.

Fora, forra, afoga e torra a torradeira.

Seta injeta, gela o gelo dessa geladeira.

A barra burra borra e de birra berra.

O mais no mais não traz e o capataz não faz nada.

Cilada, se calada ladra imagine amedrontada.

Patada, fada e nada, tapa a entrada toda vida.

E o pára-choque para e choca com o pára-lama.

E a lama suja choca com o pára-lama e para o choque.

E a lama para no pára-lama e de choque a poesia para.



David Edison Julião Saragosa